A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), investiga três perfis fakes usados para atacar o atual prefeito de Corumbaíba, cidade do interior do estado, nas rede sociais. Entre os investigados está o vice-prefeito do município.
Por meio de uma ordem judicial, a DERCC identificou proprietários das conexões de internet, usados para acessar perfis falsos de rede social, através dos quais houveram publicações de mensagens voltadas para atacar a honra e imagem do prefeito da cidade, Wísner Araújo de Almeida. O teor das mensagens não foi divulgado.
Segundo as investigações, perfil fake usado para atacar prefeito de Corumbaíba foi acessado de internet de vice
De acordo com a PCGO, três perfis de redes sociais são investigados, dentre as conexões de internet usadas para acessá-los, encontra-se um de propriedade de um salão de beleza e outro da casa do vice prefeito municipal, Sebastião Rodrigues Gomes Filho.
Ainda conforme a corporação, em declarações, os investigados negaram serem autores das mensagens virtuais apuradas pela DERCC e negaram ainda serem proprietários dos perfis fakes utilizados para as publicações criminosas.
O inquérito será concluído e remetido ao Poder Judiciário. Segundo a Polícia Civil, os investigados responderão pelos Delitos de Difamação e Injúria. O Dia Online tenta contato com os envolvidos. O portal reitera que o espaço está aberto para posicionamento.
Perfil fake era usado para atacar secretária de educação de Goiás
Em maio deste ano, a DERCC identificou dois autores de ataques virtuais contra a secretária de Educação Fátima Gavioli. A denúncia foi feita à PC pela secretária no dia 15 de abril. Os ataques eram feitos por meio de um perfil fake (falso) no Facebook.
Conforme apurado, os ataques virtuais ocorriam desde o início da gestão de Fátima Gavioli à frente da Secretaria Estadual de Educação. A professora relatou que, desde sua posse, passou a ser alvo de inúmeras ofensas, escritas e por imagens, que atingiram sua honra e extrapolaram o limite de simples manifestações de insatisfação quanto à sua gestão.
De acordo com informações da PC, na delegacia, a secretária apresentou prints das mensagens publicadas em seu perfil oficial, que comprovavam a ocorrência dos crimes de difamação e injúria, praticados contra ela em razão do exercício de sua função pública.
Os investigadores pediram à Justiça, dentre outras diligências, a quebra de sigilo do perfil fake, denominado como “Ariel Dylan”. Com isso, um coordenador de uma escola estadual e outro ex-servidor da antiga gestão da Secretaria de Educação foram identificados como autores dos ataques. Os envolvidos não tiveram os nomes divulgados.
Os homens já prestaram depoimento à polícia. O inquérito foi concluído e segue para o Poder Judiciário e Ministério Público de Goiás (MP-GO), para que as medidas cabíveis sejam tomadas.